segunda-feira, outubro 09, 2006

Nernst, o garoto que queria ser eletrônico

Esse artigo foi tirado da revista “Science For Kids and Pineapples” do dia 29 de fevereiro de 2003.


Nersnt nasceu na Grécia Antiga, tempo esse muito antes de Cristo. Um belo dia estava, flores a florir, grilos a grilar, e Nernst estava em seu apartamento sozinho, brincando com um carrinho de brinquedo.

Nernst percebeu que brincar com o carrinho era algo muito cansativo, porque ele mesmo tinha que ficar mexendo com ele. Ora bolas!! Um carrinho deveria andar sozinho, pensa Nernst. Então ele pensa.

Como fazer um carrinho andar sem ajuda humana?!

Os dias foram passando e Nernst sempre se perguntava sobre esse mistério.
Até que, na ceia de Natal, seu tio Berzelius fica bêbado. Fica tão bêbado que começou a passar mal. Berzelius, então, decide vomitar. Vomita em cima da mesa. Foi nesse instante que Nernst descobriu como fazer seu carrinho andar sem propulsão humana!

Para quem não entendeu, vamos explicar detalhadamente.

Berzelius, ao vomitar, exalou uma substância líquida pela boca. Tal substância tinha acumulado energia potencial gravitacional por causa da altitude em que estava antes. Essa substância, de massa m, caiu em cima da mesa, mais precisamente na colher de Berzelius. A colher, com esse peso, girou alguns graus centigrados, o suficiente para produzir energia, igual a uma turbina hidrelétrica.

Tal energia fugiu em forma de faísca e bateu na panela, fazendo a panela deslocar-se quase um centímetro para a direita. Nernst percebeu tudo isso e logo tratou de construir uma usina hidrelétrica.

Mas! Uma vez feita tal usina, de que adiantava?! Como ele deslocaria as fagulhas para seu carrinho?!

Bem. Muito simples. Ele pensou no seguinte. Ele poderia, no caso, canalizar a energia para pequenas estruturas de metal. Tais estruturas teriam coeficiente elétrico Pi e eram feitas de Lantânio (L), Hidrogênio (H) e Alumínio (A).

Tais estruturas ele chamou de “PiLHA”. Ele então colocaria as pilhas no seu carrinho e elas fariam ele andar normalmente.

Nernst, feliz da vida, foi levar suas pilhas para pôr no carrinho. Mas! Como ele colocaria as pilhas assim, do nada?! Antes, era preciso calcular quanta energia o carrinho iria precisar para ficar equilibrado. Senão, logicamente, ele iria tombar e capotar! Nernst então enunciou o seguinte:

“Quando a concentração que tem lugar em uma pilha alcança o estado de equilíbrio, a força eletromotriz da pilha torna-se zero e o quociente de reação coincide com a constante de equilíbrio”


Ou seja, para deixar um carrinho equilibrado, você precisa de uma pilha com força tendendo a zero.

Logo que Nernst enunciou isso, um raio tempestuoso veio e lhe atingiu porque ele estava segurando as pilhas no meio da tempestade, e ele morreu instantaneamente.”