quarta-feira, outubro 25, 2006

Números de Random

Há uma teoria, especulada por Hipócrates na antiquada Grécia, de que existe uma cadeia de números secretos chamada de Números de Random.

Random seria um sujeito jovem que vivera na Roma de Napoleão.

O velho Random, sempre muito brincalhão, gostava de brincar de pic-pega com seus amiguinhos. Mas sua mãe não deixava, uma vez que o pequeno Randdy poderia cair e se machucar por aí.

Então, o jovial Rand, para poder brincar, decidiu criar números secretos que nem ele mesmo sabia, e assim poderia tentar achá-los e, como nunca iria encontrá-los, poderia brincar para sempre.

Voltemos à antiquada Grécia.

Hipócrates podia jurar que, ao resolver um polinômio de 9º grau específico, a seqüência de Random apareceria sem nenhum segredo.
O engraçado é que toda e qualquer cadeia e números pode ser a Cadeia de Random.

Os números de Random são especiais por causa dessa propriedade: eles podem assumir o valor de qualquer número quando bem entenderem.

Veja por exemplo:

(12, 65, 32, 49, 641, 89, 45)

Observa-se claramente que tal seqüência pode ser números de Random justamente porque eles não aparentam ser.

Mas como explica-se essa lógica?!

Bem. Veja: se você fosse um número secreto, que tivesse a habilidade de se transformar num outro qualquer, e não quisesse que ninguém te descobrisse, o que você faria!? Logicamente você se transformaria em um outro número que não seja você para se camuflar.

Por causa disso é que é difícil se definirem os Números de Random. Por isso, eles nunca foram descobertos até hoje.

Porém! Na revista “How can I get to know Maths” da edição de 31 de abril de 1994, o sociólogo e matemático Joa Uhm Al-Zhalim propôs uma simples e bonita solução para o paradoxo de Random:

“Tomemos a lógica dos números de Random, que nunca se transformam em si mesmos, sendo sempre quaisquer outras coisas. Para achá-los, devemos pegar todos os números que passam de –infinito a 0 e daí em diante até +infinito e subtrair os supostos números de Random. Eles não são quem eles aparentam ser; desse modo, subtraindo sua aparência, descobrimos quem são os números e Random”

De fato, ao realizar a complexa e trabalhosa experiência de Al-Zhalim, chegamos facilmente à conclusão de que os números de Random sempre tendem a 29.